Catrian

"Ser ao mesmo tempo o veneno e o antídoto."

21 de jan. de 2011

Tesão, palavra simples!

Que palavra simples!
Será porque serve para exprimir o mais primitivo e simples dos
sentimentos? Tesão não precisa de racionalidade, de explicações,
nem de porquês. Essa é a hora da linguagem do corpo, da pele,
da química, da loucura que habita em nós...
E que linguagem perfeita!
Corpos que pedem...
Me abrace!
Bocas ávidas que dizem... Vem! misture-se a mim, sinta meu gosto!
Mãos que tateiam, exploram e perguntam... onde encontro o seu prazer?
Línguas que percorrem e chamam... Me dê o seu melhor sabor!
Esse é o momento que palavras são somente complemento
Momento em que a pele arrepia e sussurra...
Me toque, me acaricie...
Seios que dizem...
Me beije, me rodeie com sua língua, me morda leve...
Fendas umedecem e pedem... Entre, me explore, me conheça...
Membros que enrijecem e falam... Me incendeie com sua boca, me banhe com sua
língua! Nesse instante perdemos o domínio da razão e somos corpos
bailando. Pernas se abrem trêmulas, convidando as outras para dançarem
juntas.
As outras se encaixam, aceitando o convite,
E começam uma dança lenta, de ritmo perfeito, que não precisa ser
aprendida É puro instinto.
O ritmo da música aumenta, pois os corpos precisam desesperadamente
saciar-se a dança se torna frenética, a respiração entrecortada.
Das entranhas dos corpos, saem gemidos, gritos, sons próprios de cada
um e, enfim, a explosão, os espasmos, os corpos latejando, arfando
E depois a súplica... continuem unidos! Permaneçam abraçados
E nos deixam saborear ainda mais o prazer
Esperem para relaxarmos juntos
E, quem sabe, começamos tudo novamente.