Catrian

"Ser ao mesmo tempo o veneno e o antídoto."

13 de jul. de 2010


Soneto do amigo

Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...

Vinicius de Moraes

9 de jul. de 2010

..."Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéiasmais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes. Tenho um apetite voraze os delírios mais loucos. Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!"...

Há duas épocas na vida, infância e velhice, em que a felicidade está numa caixa de bombons.
Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome.

Os ventos


Os ventos que as vezes tiram
algo que amamos, são os
mesmos que trazem algo que
aprendemos a amar...
Por isso não devemos chorar
pelo que nos foi tirado e sim,
aprender a amar o que nos foi
dado. Pois tudo aquilo que é
realmente nosso, nunca se vai
para sempre..